Teresa Revez lança livro para ser lido “ao colo”

Livro - Infinito_Teresa Revez_capa

Um presente “em forma de livro”, que abre espaço aos mistérios da palavra contada, aos afetos e às histórias de colo. É assim que a bejense Teresa Revez, 39 anos, descreve Infinito [isto não é um livro], obra que tanto é para crianças, como “pisca o olho” aos adultos.

“É um presente simbólico e urgente, em forma de livro, aberto a infinitas leituras, que decidi oferecer aos meus filhos, no Dia da Criança”, que “faz muitas perguntas e dá poucas respostas”, explica ao “CA” a autora, que é licenciada em Marketing e técnica superior na Câmara de Beja.

Por isso, continua Teresa Revez, o livro deve “ser lido ao colo”. “Para mim, é um álbum de memórias, tecido pelas cumplicidades leitoras de oito anos de histórias e de alguns livros que têm um lugar especial na estante”, acrescenta.

Infinito [isto não é um livro], que tem edição de autor revista por Cristina Taquelim e já está à venda nas lojas FNAC, é fruto de oito anos de leituras de Teresa Revez com os seus dois filhos, Manel e Zé, que também colaboraram na obra, através de desenhos.

Segundo a autora, a obra não é mais que “uma história de afetos e caminho verdadeiro, que nos coloca na pele de uma vela de aniversário que decide ver o mar”, convidando “a um infinito de possibilidades de leitura nas entrelinhas”.

“Para mim, [este livro] é um álbum de memórias, tecido pelas cumplicidades leitoras de oito anos de histórias e de alguns livros que têm um lugar especial na estante”, diz Teresa Revez.

“Gostaria que [o livro] pudesse relembrar-nos que, todos os dias, se mudarmos a perspetiva, um 8 pode ser o infinito e que devemos elogiar o poder das pequeninas coisas ou do que pode acontecer se acreditarmos que nada nos impede”, diz Teresa Revez.

A “inspiração”, diz, partiu dos filhos. “Não dá para ter um filho que diz ‘mamã, nada te impede’ – uma espécie de mantra ativado, sempre que o Manel enfrenta um desafio ou me convida a tomar outra opção – e não fazer nada com isso”, conta Teresa Revez, para logo acrescentar: “É curioso ver o que acontece quando nos deixamos inspirar e optamos por seguir o caminho inverso do que seria esperado. Talvez seja esta a poesia da vida: encontrar nos pequenos sinais do quotidiano outro sentido”.

Quanto ao futuro (e a possíveis novos livros), Teresa Revez prefere “não fazer planos”.

“Prefiro não fazer planos para não estragar os planos que a vida tem para mim. Se virmos bem, qual era a probabilidade de publicar um livro? Quem me conhece sabe que era muito baixa, não estava nos planos”, conclui.

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