A Somincor-Sociedade Mineira de Neves-Corvo terminou 2018 com vendas na ordem dos 357 milhões de euros e um lucro bruto de 75,3 milhões de euros, naquele que foi o melhor resultado da empresa nos últimos quatro anos. Números que a empresa mineira com sede em Castro Verde justifica com a “melhoria da produtividade” da mina, de onde saíram quase 130 mil toneladas de minério no último.
De acordo com relatório anual de 2018 da multinacional sueco-canadiana Lundin Mining, proprietária da Somincor, a que o “CA” teve acesso, no ano transacto saíram de Neves-Corvo um total de 45.692 toneladas de concentrado de cobre (mais 12.068 toneladas que em 2017) e 75.435 toneladas de zinco (mais 4.079 toneladas que no ano anterior). Em 2018 a Somincor produziu também 6.571 toneladas de chumbo e 1.791 toneladas de prata, produtos onde a empresa de Neves-Corvo superou igualmente os registos de 2017.
Com este nível de produção, a Somincor conseguiu fechar o ano com 356,9 milhões de euros em vendas (bem acima dos resultados obtidos em 2015, 2016 e 2017) e um lucro bruto (que consiste na diferença entre as vendas facturadas e o custo dos produtos facturados, sem incluir custos administrativos, financeiros ou outros) de 75,3 milhões de euros. Em 2017 o lucro bruto da empresa mineira foi de 65,7 milhões de euros.
As vendas da Somincor em 2018 representaram 23% das vendas totais da Lundin Mining. Melhor só a mina de Candelária, no Chile, responsável por 49% das vendas totais do grupo. Ao todo, a Lundin Mining registou em 2017 um total de vendas de cerca de 1,5 biliões de euros, abaixo dos 1,7 biliões de 2017.
Estes números poderão aumentar em 2019, ainda que as previsões da Somincor apontem, de momento, para uma produção muito semelhante à do último ano: entre 40.000 e 45.000 toneladas de cobre e entre 71.000 e 76.000 toneladas de zinco.
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