Seguro jantou em Aljustrel com críticas ao Governo na ementa

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Duras críticas ao Governo e um apelo à mobilização dos portugueses – foi este o “prato-forte” do discurso de António José Seguro durante um jantar-comício em Aljustrel.
Perante centenas de militantes e socialistas que esta sexta-feira, 25, marcaram presença no pavilhão do Parque de Feiras e Exposições de Aljustrel, o secretário-geral do PS lembrou que “o país vive e passa por dificuldades”, apontando o dedo ao executivo liderado pelo social-democrata Pedro Passos Coelho por ter demorado a renegociar a dívida portuguesa com a “troika”.
“O que teríamos poupado em falências, em desemprego, em sacrifícios, em destruição do nosso aparelho produtivo se essa renegociação tivesse sido feita no momento certo”, notou Seguro.
Ainda assim, o líder do PS garantiu que o país “tem futuro”, mas não “o futuro do empobrecimento” indicado pelo primeiro-ministro. “Não é esse o futuro que queremos para o nosso país”, disse, apelando à união dos portugueses. “É disto que o país precisa”, acrescentou.
A fechar, Seguro frisou ainda que “há uma esperança a percorrer Portugal”, desejando que o PS seja a “alternativa ao Governo que mobilize os portugueses”.
Antes do discurso de António José Seguro, o presidente da Federação do Baixo Alentejo (FBA) do PS deixou um apelo à união da família socialista.
“Há tantos problemas no país que o PS não pode neste momento estar a desviar as atenções. Neste momento, como presidente da FBA, não tenho outra preocupação que não seja escolher os melhores candidatos autárquicos, fazer uma equipa com muitos socialistas e muitos independentes, pessoas que querem participar e ter uma vida cívica activa. E não estou disponível para estar disperso para outras questões que não esta”, vincou Pedro do Carmo, que pediu também “uma especial atenção para o interior”.
“O interior está a ser abandonado com a extinção de freguesias e o isolamento que sofremos. Ou há uma medida de discriminação positiva para proteger o interior ou daqui a muito curto prazo seremos um deserto autêntico”, reforçou.
Já o “anfitrião” Nelson Brito aproveitou a oportunidade para fazer um balanço dos três anos que leva de mandato na vila mineira.
“Nunca virámos a cara à luta” e “fizemos mais com menos”, garantiu o presidente da Câmara de Aljustrel, sublinhando que com uma “gestão financeira rigorosa” foi possível reduzir a dívida da autarquia em 1,5 milhões de euros.

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Correio Alentejo

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