O efectivo de ovinos na região do Campo Branco registou uma diminuição de cerca de 2.000 cabeças face ao ano anterior, número que, para já, não causa grandes “dores de cabeça” aos responsáveis pela associação de agricultores da região que abrange os concelhos de Castro Verde e Almodôvar e parte de Aljustrel, Beja, Mértola e Ourique.
“A redução não é muito significativa. Em relação ao ano passado, temos uma quebra de sensivelmente 2.000 animais, o que é ainda bastante aceitável”, explica ao “CA” o presidente da Associação de Agricultores do Campo Branco (AACB), sedeada em Castro Verde, referindo que os animais em causa pertenciam “a pequenas explorações que acabaram por morte dos seus proprietários” ou porque estes “já são bastante idosos e não têm condições para continuar a sua actividade”.
Estes números levam mesmo José da Luz Pereira a referir que a questão “não levanta”, de momento, “muita preocupação” no Campo Branco, até porque “há zonas do país, inclusive no Alentejo, onde o problema é muito mais acentuado”.
“Lembro-me que há 20 anos, quando começámos a fazer o saneamento das explorações, o número de animais rondava os 150 mil e agora são cerca de 133 mil. Ou seja, em 20 anos houve uma quebra de 17 mil animais”, acrescenta o presidente da AACB, adiantando que relativamente ao efectivo bovino “o número está estacionário”.
“Temos na ordem de 24 mil bovinos adultos”, diz.
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