A Concelhia de Beja do PSD exige uma intervenção de emergência no castelo de Beja, após a derrocada, na quinta-feira, 13, de parte do varandim da torre de menagem.
Em comunicado, o presidente da Concelhia laranja considera ser “importante preservar o património histórico” da cidade, defendendo a necessidade de “uma intervenção técnica de emergência” no castelo “efectuada por peritos qualificados, em moldes técnicos muito cuidados” e “até ao Verão”.
Para José Pinela Fernandes, as responsabilidades pela derrocada do varandim têm de ser “compartilhadas” entre a Câmara Municipal, o Estado e as anteriores vereações camarárias, “nomeadamente a última vereação socialista” liderada por Jorge Pulido Valente, “que teve apenas a ideia de intervir, não fazendo o mínimo”.
O executivo de Pulido Valente limitou-se “a fechar a torre, o que contribuiu para a aceleração do processo de degradação, em vez de ter recorrido a uma candidatura comunitária para requalificar, convenientemente, o monumento”, acrescenta Pinela Fernandes.
O dirigente social-democrata critica ainda a falta “de uma estratégia conjunta na promoção da cidade” e “a inexistência de um plano integrado virado para a cultura e para o turismo”, o que faz com que em Beja não haja “uma oferta cultural qualificada”.
“Não temos turistas e a ‘cultura’ na nossa cidade limita-se a uma série de festas e romarias inconsequentes”, conclui Pinela Fernandes.
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