O PS de Beja manifestou hoje em comunicado grande preocupação com as condições de qualidade em que está a ser distribuída a água na cidade, destacando que a mesma surge em casa dos utilizadores com “cheiro desagradável, sabor estranho e por vezes mesmo turva” o que, dizem os socialistas, “denuncia sérios problemas”.
“A confiança na água e na EMAS por parte dos munícipes está fortemente abalada”, constatam os vereadores do PS, que na última reunião da Câmara Municipal de Beja (quarta-feira, dia 5 de Agosto) apresentaram “um conjunto de questões” sobre esta matéria.
Segundo o comunicado dos socialistas, as respostas do executivo liderado por João Rocha “foram lamentavelmente vagas e pouco consistentes, exceptuando as garantias de que os resultados das análises microbiológicas não colocarem em risco a saúde dos consumidores”.
“A resposta limitou-se a reproduzir um comunicado que a EMAS já tinha veiculado, comunicado esse que não só não clarificou nada, como lançou ainda mais desconfiança e insegurança”, vincam os socialistas, acrescentando que, no documento, “foi até afirmado que a responsabilidade é só da empresa Águas do Alentejo”.
Perante este argumento, os vereadores do PS em Beja alertam que “o distribuidor final e responsável directo pela satisfação e segurança dos consumidores não é a Águas Públicas do Alentejo mas sim a EMAS” – uma empresa da autarquia onde, reforça o PS, “infelizmente o serviço e a água de Beja já não são o que eram, deteriorando-se a todos os níveis”.
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