PS indignado com nomeação de nova administradora do PCP na empresa Águas do Alentejo

PS indignado com nomeação

“Indignação e discordância” – A Federação do PS do Baixo Alentejo está contra e não aceita o processo de reorganização dos corpos sociais da Associação de Municípios para a Gestão da Água Pública (AMGAP) que, segundo acusam, foi “apresentada e imposta pela maioria de municípios da CDU” que integram esta associação.
Segundo apurou o “CA”, em causa está “a criação de um novo lugar de administrador-executivo remunerado”, que a maioria dos autarcas da CDU aprovou, com “a apresentação de um nome candidato e a distribuição do respectivo currículo para o preencher”. Diversas fontes asseguraram ao “CA” que esse novo administrador, indicado pelos autarcas da CDU para a administração, é Susana Sobral Ramalho, antiga gestora da RESIALENTEJO e, antes disso, da ARECBA.
Segundo os autarcas socialistas, que votaram contra a alteração dos corpos sociais, a escolha da nova administradora implica, com salários e custos associados, “encargos anuais superiores a 200 mil euros”. Um quadro com que não concordam, alertando que, neste momento, “não há necessidade de mais nenhum administrador-executivo, pois não há falhas executivas” na empresa Água Públicas do Alentejo (AgDA).
“O custo elevado que terá esta opção leva a encarecer a tarifa, e por conseguinte, a fazer com que o consumidor tenha que pagar mais” na factura da água, garante o PS do Baixo Alentejo, vincando também que, “a apenas sete meses de eleições autárquicas, onde alguns dos actores [eleitos] mudarão”, não devem ser “tomar medidas que condicionem as gestões futuras, dado que o mandato desta administração durará três anos”.
O PS termina a sua posição sobre a matéria advertindo que “os baixo-alentejanos não têm de pagar um novo administrador por motivações político-partidárias” e que é, criticam, “uma opção puramente por favor partidário”.

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Correio Alentejo

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