A Federação de Évora do PS acusa o Governo de "abandonar" o Alentejo e provocar o “maior retrocesso no desenvolvimento da região desde o 25 de Abril de 1974”, exigindo a “inversão das políticas erradas e injustas”.
“O interior de Portugal, em geral, e o Alentejo, em particular, têm vindo a ser abandonados à sua sorte por parte do actual Governo e da maioria PSD/CDS-PP”, afirma o presidente da federação socialista de Évora, José Bravo Nico.
Exigindo “a inversão das políticas erradas e injustas seguidas desde o início da presente legislatura”, o líder do PS de Évora considera que a região está perante “o maior retrocesso” no seu desenvolvimento “desde o 25 de Abril de 1974”.
O dirigente socialista diz que se tem assistido a “um sistemático, injusto e inaceitável abandono do Alentejo e do distrito, por parte do Estado, naquilo que são as suas funções de soberania e funções sociais”.
Na área da saúde, Bravo Nico realça que se assiste ao “inacreditável e inaceitável retrocesso na qualidade dos serviços”, considerando que a inoperacionalidade temporária da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Évora é “uma das faces mais visíveis e revoltantes do que se está a passar”.
A região, lamenta, viu ser "destruído" o sistema de educação e formação de adultos, interrompida a construção e requalificação de escolas básicas e secundárias, diminuída a atribuição de muitas das prestações sociais e aumentado o desemprego.
O presidente da federação socialista de Évora refere que a interrupção no investimento no empreendimento de fins múltiplos de Alqueva, nomeadamente em novos perímetros de rega, “impede o pleno desenvolvimento do maior investimento realizado no Alentejo”.
O abandono da construção do novo Hospital Central de Évora, a extinção de freguesias, o encerramento e desqualificação de tribunais, a desactivação de postos da GNR e o fecho de serviços de finanças foram outros exemplos apontados pelo responsável socialista.
Para Bravo Nico, este abandono ocorre “após um período de forte investimento no Alentejo e no distrito de Évora concretizado através de dois governo do PS, liderados por António Guterres e José Sócrates”.
A Federação de Évora do PS vai pedir audiências a todos os grupos parlamentares e à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) para apresentar as suas preocupações com a situação da região.
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