O InAlentejo – Programa Operacional do Alentejo 2007-2013 chegou ao fim do mês de Outubro deste ano com uma taxa de execução de 19,5%, quase o dobro do valor registado no final de 2010, em que a taxa de execução do programa era de 10,5%.
Na prática, dos quase 869 milhões de euros provenientes do FEDER o InAlentejo executou até Outubro de 2011 mais de 158 milhões de euros, enquanto que a 31 de Dezembro de 2010 tinham sido executados apenas 91,2 milhões de euros (10,5%).
De acordo com os dados disponíveis, o InAlentejo pagou até 31 de Outubro de 2011 aos beneficiários quase 225 milhões de euros, correspondendo a 25,9% da dotação FEDER.
Já a taxa de compromisso, que corresponde ao valor total de aprovações em percentagem da dotação global do programa, é de 83%.
O eixo com a maior taxa de compromisso é o 3 – Conectividade e Articulação Territorial (123,33%).
Por oposição, a menor taxa de compromisso é a do Eixo 5 – Governação e Capacitação Institucional, com apenas 35,33%, o que se deve à não concretização de projectos inicialmente previstos no domínio da modernização administrativa.
“Para quem assumiu a gestão [do programa] no princípio de 2010 com três por cento de execução e ao fim desse ano tinha 10,5-11% de execução, a situação no final do ano de 2011 não pode ser considerada um mau resultado se tivermos mais do que duplicado a execução, situando-a entre 21% e 25%”, frisa ao “CA” o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, que por inerência de funções também lidera a comissão directiva do InAlentejo.
Ainda assim, João Cordovil não esconde que os valores de execução registados o preocupam.
“A minha atitude perante a gestão do programa é sempre de exigência, inconformismo e procura dos melhores resultados”, justifica.
CONTACTOS
Correio Alentejo
geral@correioalentejo.com
Tel.: 286 328 417
Rua Campo de Ourique, 6 – A
7780-148 Castro Verde