Conquistada a “dobradinha” e com o “triplete” no horizonte (a Supertaça joga-se no domingo, 21, diante do Almodôvar), o FC Castrense já prepara o futuro, que passa novamente pelo Campeonato de Portugal. “Temos as coisas pensadas”, assume o presidente do clube, Carlos Alberto Pereira, que deixa uma garantia a associados e adeptos: “Vamos ter uma equipa forte, mas dentro do que são os limites financeiros impostos por nós”.
Conquistado o título distrital, há que preparar a participação no Campeonato de Portugal. Já estão a fazer esse “trabalho de casa”?
Do ponto de vista da estrutura financeira do clube, esse trabalho está feito. Quando assumimos uma candidatura ao título distrital é porque temos condições para participar no Nacional. No que toca a jogadores, treinador e restante equipa técnica, temos as coisas pensadas mas ainda não tratámos do que está projectado.
Em termos de plantel, é de esperar uma “revolução” na próxima época?
A minha ideia é manter a estrutura do plantel, aqueles elementos base que fizeram parte do 11. E depois quatro ou cinco reforços. Penso que será o suficiente para lutarmos pela permanência [no nacional]. É isso que vamos fazer, pois não vamos hipotecar a estrutura financeira do clube para termos uma equipa forte para não descer de divisão. Vamos ter uma equipa forte, mas dentro do que são os limites financeiros impostos por nós. E se algo correr mal em termos desportivos, a outra parte está sempre assegurada.
O técnico Carlos Machado é para continuar?
Penso que sim… Acho que é o homem cerro para o FC Castrense. É um treinador que é pela segunda vez campeão no nosso clube e gostamos muito do seu trabalho. É um excelente treinador e um ser humano como há poucos no futebol.