O presidente do FC Castrense rejeita a possibilidade de o clube ter de pagar a inscrição dos jogadores da equipa “B” em 2017-2018 pelo valor estipulado para as competições nacionais e não pelo montante correspondente às provas distritais, tal como sucedeu há duas épocas atrás.
Caso a pretensão do emblema de Castro Verde não seja atendida pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e pela Associação de Futebol de Beja (AFB), Carlos Alberto Pereira admite mesmo a hipótese de a equipa “B” do Castrense não entrar na 1ª divisão distrital do próximo ano.
“Já fomos enganados uma vez, não vamos ser enganados uma segunda vez”, garante Carlos Alberto Pereira em declarações ao “CA”, lembrando que em Junho de 2015 já tinha alertado a FPF para esta situação.
“Nessa altura tivemos de pagar as inscrições da equipa B como se estivesse a participar no nacional, o que é incompreensível. Para se ter uma ideia, tivemos jogadores que fizeram apenas 10/15 minutos [na temporada] e o clube teve de pagar uma inscrição de cerca de 400 euros”, explica.
Na altura, continua o dirigente, o FC Castrense informou a FPF sobre o sucedido, tendo recebido a garantia de que iria ser ressarcido do valor pago a mais, na ordem dos 1.700 euros.
“Há dois anos que estamos à espera! Já escrevemos várias cartas e já nos queixámos ao presidente da AFB, mas a FPF não está interessada em defender os clubes”, sublinha Carlos Alberto Pereira.
Tudo isto leva o presidente do FC Castrense a criticar fortemente a FPF e a própria AFB. “A FPF está mais interessada em reunir fundos para depois promover a Selecção Nacional e os subsídios dos dirigentes ao final de cada ano e de cada mês. Esta é a minha perspectiva e a minha visão sobre o futebol actual. E até me sinto um pouco mal neste meio, porque deixei de acreditar na FPF e até na AFB, porque os interesses dos clubes não são defendidos” diz.
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