O presidente da Distrital de Beja do Chega, Mário Cavaco, considera que cada voto no seu partido nas eleições legislativas de 10 de março “foi um grito de indignação contra décadas de promessas vazias”.
“Cada voto expresso foi mais do que uma escolha política, foi um grito de indignação contra décadas de promessas vazias, políticas partidárias e interesses pessoais acima do bem comum”, escreveu o líder do Chega em Beja em nota enviada ao “CA”.
Nas eleições Legislativas de 10 de março, o Chega foi a segunda força política mais votada no círculo de Beja, com uma votação de 21,55%, que permitiu a eleição de Diva Ribeiro para a Assembleia da República.
A nível nacional, o partido foi o terceiro mais votado, o que leva Mário Cavaco a escrever que existe “um apelo urgente para que os líderes se olhem ao espelho e encarem o reflexo da sua própria inépcia e incompetência”.
“Enquanto os líderes políticos se preparam para assumir ou manter o poder, é imperativo que reconheçam a gravidade da situação”, pois “o povo português exige uma liderança que priorize os interesses do país sobre os interesses partidários, exigindo políticas transparentes, baseadas em evidências e orientadas para o bem-estar de todos os cidadãos, não apenas de alguns privilegiados”, acrescenta.