No dia em que arranca mais uma edição da FACAL, o presidente da Câmara de Almodôvar enaltece a importância do evento, destacando o facto de a feira ser o mote para o reencontro entre almodovarenses. “É um momento em que juntamos aqueles que não estão em Almodôvar e que têm Almodôvar no coração àqueles almodovarenses que vivem cá e que gostam de se divertir”, diz António Bota em entrevista ao “CA”.
Sente que a FACAL é o grande momento do ano para Almodôvar e para os almodovarenses?
É um dos grandes momentos do ano, pois o concelho de Almodôvar faz, todos os dias, a promoção dos seus produtos, dos seus produtores e da sua cultura. Mas a FACAL é, de facto, um evento que está no seu total crescimento em termos de qualidade e de reconhecimento do público. É um momento em que juntamos aqueles que não estão em Almodôvar e que têm Almodôvar no coração àqueles almodovarenses que vivem cá e que gostam de se divertir. E é um momento em que gentes de concelhos limítrofes de Almodôvar nos visitam para apreciar a nossa culinária, o nosso saber receber, a nossa gastronomia e a nossa cultura. Portanto, é um dos bons momentos em que Almodôvar se destaca dos restantes concelhos.
Espera três dias de “casa cheia”?
A “casa cheia” está assegurada, até porque temos uma parte artística bem formulada. Mas a FACAL não é apenas uma festa de artistas – é uma festa de cultura, uma festa de gerações, uma festa de encontros e reencontros. Portanto, tenho a certeza que a casa estará cheia!
Que peso tem a FACAL na economia local?
Muito! São as pessoas que vêm e ficam alojadas, aquelas que vêm almoçar e jantar, são aqueles que têm stands na feira que vendem mais produtos… E, muito especialmente, são os nossos produtores e artesãos que têm aqui uma oportunidade de divulgar os seus produtos, de serem notados e apreciados em Almodôvar e por esse país fora.
Fora os concertos, que destaca no programa da FACAL 2018?
Gostaria de destacar a mostra gastronómica que temos no concelho e também o nosso stand de produtos de Almodôvar e o stand do Provere, um programa de valorização dos recursos endógenos em que temos uma aposta muito grande e onde somos líderes. E há ainda aquilo que é nosso e que ninguém nos rouba, que é o saber receber carinhosamente e com o ensejo que as pessoas fiquem mais tempo e voltem sempre que queiram.