De Ourique a Pequim vai meio mundo de distância, mas as duas localidades estão agora bem mais “próximas” após o acordo recentemente estabelecido entre os governos de Portugal e da China. Um protocolo que permitirá a abertura do maior mercado do mundo à carne de porco alentejano. “Esta é uma oportunidade enorme e excelente para todas as empresas que trabalham neste sector e que têm capacidade para exportar”, assume ao “CA” o presidente da Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA), que tem sede em Ourique. “É a abertura de um mercado enorme, gigantesco, que pode representar uma viragem completa para a produção nacional”, acrescenta Nuno Faustino.
O acordo entre Portugal e China foi consumado no início do mês em Lisboa e para o ministro da Agricultura português, Capoulas Santos, representa a possibilidade de fortalecer “um sector que atravessou uma dura crise”.
Uma realidade reconhecida pelo presidente da ACPA, que aponta ainda outra virtude ao acordo: resolve de vez o problema que os produtores espanhóis de produtos transformados de carne de porco, como presunto ou enchidos, colocavam ao porco alentejano.
“Esses produtos transformados cuja matéria-prima é de porcos portugueses estavam impedidos de ser exportados pela ausência de acordo entre Portugal e China. Isto vem sanar esta questão, que estava a começar a ser um problema sério”, justifica Nuno Faustino.
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