Plantas invasoras vão ser “removidas” em Odemira

A Câmara de Odemira promove neste sábado, 5, uma ação de remoção de chorão, uma planta invasora, no Centro de Interpretação dos Charcos Temporários Mediterrânicos do Sudoeste Alentejano, junto à praia do Malhão, na freguesia de Vila Nova de Milfontes.

A ação “Nativas, sim! Invasoras, não!” vai decorrer entre as 10h00 e as 12h30, estando inserida no programa de atividades de educação ambiental da Bandeira Azul 2021.

Segundo a autarquia, a iniciativa pretende assinalar o Dia Mundial do Ambiente e, simultaneamente, chamar a atenção para a importância do combate às plantas invasoras e da salvaguarda dos Charcos Temporários Mediterrânicos que ocorrem no Sudoeste Alentejano.

A Câmara de Odemira lembra que os charcos temporários mediterrânicos “são um habitat natural muito ameaçado, devido à sua fragilidade ecológica e desconhecimento do seu valor natural”, sendo na costa sudoeste “que se encontram alguns dos principais núcleos de charcos temporários a nível nacional”.

Contudo, “a intensificação da agricultura industrializada e plantas invasoras constituem fatores de declínio deste habitat”, alerta a autarquia, acrescentando que a flora e fauna “que ocorrem nos charcos temporários são muito específicas e adaptadas à alternância de condições extremas, de encharcamento ou secura, de acordo com a altura do ano”.

A Câmara de Odemira sublinha igualmente que a ação de sábado visa a remoção do chorão (Carpobrotus edulis),“uma planta exótica, trazida da África do Sul, e introduzida em vários países por motivos ornamentais e medicinais, mas também para conter o movimento de dunas e controlar a erosão do solo”.

“Contudo, a sua grande capacidade de propagação e resistência levou a que o chorão rapidamente colonizasse grandes áreas, tornando-se uma planta invasora”, observa a autarquia.

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Correio Alentejo

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