A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as causas do incêndio florestal que destruiu 711 hectares nos últimos dois dias no concelho de Vidigueira, por suspeitas de fogo posto, revelou esta quarta-feira, 5, à Agência Lusa fonte da GNR.
As chamas deflagraram de madrugada e foram detectados vários focos de incêndio e, por isso, há suspeitas de crime de fogo posto e a guarda encaminhou o caso para a PJ, explicou o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Beja da GNR, capitão Eduardo Lérias.
Segundo o capitão, o incêndio, que deflagrou às 2h39 de segunda-feira, 3, na zona de Cabeça do Miguel, na Serra de Alcaria, na freguesia de Selmes, destruiu 711 hectares de floresta.
Durante o incêndio, não ardeu nenhuma habitação e as únicas casas que, eventualmente, poderão ter ardido são devolutas e abandonadas, relatou à Lusa o segundo comandante do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja, Carlos Pica.
O incêndio mantém-se em fase de rescaldo desde as 8h30 de terça-feira, 4, porque têm ocorrido "pequenos reacendimentos" dentro da área queimada, mas não há perigo de reactivação do fogo para fora do perímetro ardido, adiantou à Lusa fonte do CDOS de Beja.
No local está uma equipa dos Bombeiros de Vidigueira, constituída por seis operacionais e dois veículos, a fazer a "vigilância activa" da área e a "consolidação do rescaldo", indicou a fonte.
Segundo dados da Protecção Civil, o combate ao incêndio chegou a envolver cerca de 170 operacionais, sendo a maioria bombeiros, sobretudo de corporações dos distritos de Beja e Évora, quase 50 veículos e dois meios aéreos.
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