Candidato socialista por Beja diz que só o PS “reafirma o compromisso do Estado e dos serviços públicos com o Interior e com o Mundo Rural”.
Por que razão devem os baixo-alentejanos votar PS no dia 30 de janeiro?
Só o PS pode garantir uma solução de governo que continue o caminho de reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e dos serviços públicos, de aumento do salário mínimo e dos salários médios, de relançamento da economia e de recuperação das dinâmicas interrompidas pela pandemia de resposta aos problemas de sempre – das acessibilidades à desertificação – e aos novos desafios – alterações climáticas e transição energética. O PS reafirma o compromisso do Estado e dos serviços públicos com o Interior e com o Mundo Rural. Há um trabalho que foi interrompido que precisa de ser continuado e melhorado. A grande alternativa é entre o PS e um PSD que já deixou claro ao que vem: menos Estado, menos soluções, em linha com a sua governação nos tempos da “troika”.
Acredita que o PS vai voltar a eleger dois deputados pelo círculo de Beja?
Estamos a trabalhar para continuar a ser a voz consequente do Baixo Alentejo no Parlamento. Colocada mais do lado das soluções, em vez do mero sublinhado dos problemas. Nos últimos anos trabalhámos para defender a nossa identidade e construir respostas para a região. “Roma e Pavia não se fizeram num dia”, mas estávamos a fazer um caminho que foi interrompido pelo PCP e pelo PSD, logo num momento de crise pandémica, económica e social.
Quais devem ser as áreas prioritárias para o Governo relativamente ao distrito de Beja?
Reforçar o SNS na região e as respostas de proximidade num território com envelhecimento e grande dispersão da população. Continuar a subir o salário mínimo e o salário médio. Concretizar mais apoio às famílias e aos jovens. Concretizar as acessibilidades rodoviárias e ferroviárias. Conciliar a economia e o bem-estar e combater as alterações climáticas. Não dar trégua no combate à pobreza. Melhorar a capacidade de atração e de fixação de população na região. Valorizar a identidade do Baixo Alentejo e retomar a Regionalização.
Em matéria de investimento público, quais as prioridades da próxima legislatura?
As respostas para as pessoas e a valorização do território e do nosso potencial produtivo. É o que constava do Orçamento de Estado para 2022 que PCP e PSD chumbaram, e o que consta do PRR e do Portugal 2030. Reforçar os serviços públicos, da saúde à educação, concretizar melhorias na rodovia e na ferrovia, e continuar a concretizar projetos como o do regadio que geram emprego, riqueza e novas oportunidades para a região. A prioridade continuará a ser construir vontades e recursos para responder aos baixo-alentejanos e à região, com responsabilidade, sustentabilidade e eficácia.
Como avalia a ação do Governo na região durante a última legislatura?
A avaliação é feita pelos eleitores. Como sempre, trabalhámos para dar voz e responder às necessidades da região. Começámos caminhos, construímos diversas respostas, mas há muito a fazer. Não podemos voltar para trás na Saúde, na Educação, nas Acessibilidades, na valorização do potencial do Mundo Rural ou nos rendimentos. O país precisa de estabilidade e de continuar o trabalho que estava a ser feito, melhorando o Estado, respondendo às pessoas e às nossas terras. Estamos do lado das soluções, não do protesto inconsequente ou de alternativa de risco para o Estado social e os serviços públicos.