PCP quer recuperar câmaras perdidas em 2017

Quatro anos depois da pesada derrota eleitoral na região, o PCP pretende recuperar a presidência das câmaras municipais de Barrancos, Beja, Castro Verde e Moura nas eleições Autárquicas previstas para este ano.

Uma ambição assumida sem rodeios por João Pauzinho, da Direcção da Organização Regional de Beja (DORBE) dos comunistas.

“Os objetivos eleitorais no distrito passam pela manutenção das atuais quatro presidências – Alvito, Cuba, Vidigueira e Serpa –” e “trabalhar para a recuperação das Câmaras em que não obtivemos a maioria em 2017 – Beja, Barrancos, Moura e Castro Verde”, assim como “obter mais eleitos, mais votos e mais posições”, diz o dirigente do PCP ao “CA”.

Entre estas metas, João Pauzinho não esconde que recuperar a presidência da Câmara de Beja será “muito importante” para o PCP.

“Tudo faremos para obter tal objetivo que está ao nosso alcance. Julgamos que a falta de ação, projetos importantes e obra e a inexistência de qualquer estratégia para a cidade e para o concelho estão à vista de todos”, diz.

João Pauzinho acrescenta que o PCP/ CDU “sempre revelou e demonstrou nestes aspetos que é uma força sempre do lado certo do desenvolvimento, com o envolvimento e a participação de todos, naturalmente com as instituições”.

“É isso que faremos sem exclusões, porque para nós todos contam quando se trata de trabalhar em prol da qualidade de vida dos nossos habitantes e do  desenvolvimento económico e social”, frisa.

Relativamente aos restantes 13 concelhos do distrito de Beja, o responsável pela DORBE do PCP sublinha que os cabeças-de-lista já estão a ser divulgados, “como foi nos casos de Vidigueira e Moura”, com o anúncio das candidaturas de Rui Raposo e André Linhas Roxas, respetivamente.

“O processo de anúncio de novos cabeças-de-lista vai continuar e concluir-se-á até Abril, início de Maio, conforme o estado de análise, auscultações e decisão em cada caso e de acordo com prioridades”, acrescenta.

Questionado sobre se estas eleições são um “teste de força” à resiliência do PCP na região, depois do resultado obtido nas Autárquicas de 2017, João Pauzinho diz que não.

“Estas eleições são uma batalha em que nos envolveremos de  forma profunda e com grande vigor e confiança, mas não são para nós nenhum teste de força. Cada eleição é uma eleição com toda a conjuntura que a envolve e diversos fatores em presença e únicos em cada momento”, justifica.

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Correio Alentejo

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