O PCP apresentou no final da passada semana o Plano Imediato de Intervenção Económica e Social para o Alentejo, que visa resolver os “graves problemas” da região.
Trata-se de “um conjunto de medidas de aplicação imediata para que se dê resposta a problemas graves, nomeadamente de cariz social, que exigem intervenção rápida”, explica ao “CA” fonte do grupo parlamentar comunista, acrescentando que a solução dos problemas da região “passa por alterações de nível estrutural que rompam com a política de direita que tem conduzido o Alentejo à desertificação do território, ao declínio económico e à crise social”.
Nesse sentido, no documento apresentado na sexta-feira, 23, em Beja, pelo PCP é defendida a conclusão de infra-estruturas estruturantes, “nomeadamente viárias”, e a realização de um estudo “que aborde o papel do investimento público “na dinamização das economias locais e resolução de problemas sociais”.
No plano da produção primária e transformação, os comunistas propõem a criação de uma reserva estratégica de terras para produção agrícola e agro-pecuária, o desenvolvimento de um programa de apoio à agricultura familiar, a criação – com carácter transitório – de um imposto especial sobre a grande propriedade rústica e a garantia de apoio técnico às explorações agrícolas.
O desenvolvimento de mercados de proximidade e outros espaços de venda directa, a criação de incentivos especiais à fixação de agro-indústrias transformadoras, a modernização e renovação das frotas pesqueiras, e a criação de um programa específico de apoio à pequena pesca são outras das propostas do PCP para o sector primário.
Ao mesmo tempo, o plano elaborado pelos comunistas prevê também “a densificação da rede de serviços, o reforço da capacidade de intervenção das autarquias locais e a criação da Região Administrativa do Alentejo”.
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