O PCP acusa o Governo de provocar o “agravamento” da desertificação, “ruína” da economia e o “dramático aumento do desemprego e da pobreza" no Alentejo com a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2013.
Em comunicado enviado à Agência Lusa, a Direcção Regional do Alentejo (DRA) do PCP alerta que a proposta de OE para 2013 significará, para o Alentejo, o “agravamento do rumo de desertificação e abandono do território e das populações e a ruína generalizada da economia regional”.
Para os comunistas, a proposta de OE vai significar também um “dramático aumento do desemprego e da pobreza, numa região que há muitos anos sente todos estes problemas nacionais de forma agravada”.
O PCP diz ainda que os seus deputados eleitos pelo Alentejo, João Oliveira (Évora) e João Ramos (Beja), questionaram vários membros do Governo sobre os impactos da proposta de OE no Alentejo, considerando essas políticas de “desastre e ruína”.
“Questões como o corte de 23,5% no orçamento da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, os cortes nos orçamentos das instituições de ensino superior e a concretização de investimentos estruturantes para a região (como a conclusão do regadio de Alqueva e a construção ou conclusão dos IP2, IP8 e IC33)", foram algumas das questões levantadas pelos deputados.
A ligação ferroviária Sines-Espanha, o restabelecimento do transporte ferroviário no Ramal de Cáceres e na Linha de Leste, a construção do novo Hospital Central em Évora, a construção da barragem do Pisão ou a proposta de encerramento de tribunais foram outras questões suscitadas pelo PCP.
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