O PCP está preocupado com a “continuação da política que visa a municipalização da Saúde, da Educação e da Cultura” e garante que se vai opor a qualquer medida que vá neste sentido.
A posição é assumida pela Direcção Regional do Alentejo dos comunistas (DRA), que reuniram na terça-feira, 27, para analisar a situação política e social na região e preparar o XX Congresso do PCP, que se realiza em Dezembro.
Em comunicado enviado ao “CA”, a DRA do PCP “alerta para a continuação da política que visa a municipalização da Saúde, da Educação e da Cultura, com a consequente desresponsabilização do Estado e apela à resistência e à luta contra esta tentativa agora encapotada”. Os comunistas afirmam ainda estranhar a opção do Governo de assinalar a abertura do ano lectivo em Évora na EPRAL, “uma escola privada gerida por uma dirigente do PS”.
No documento, a DRA do PCP elogia ainda “a greve dos enfermeiros em Beja” e o incremento da actividade turística no Alentejo, manifestando, contudo, “preocupação quanto à elevada percentagem de trabalho precário e de baixos salários” neste sector “e com eventuais alterações na organização e responsabilidade das estruturas que possam por em causa o futuro do turismo na região”.
A DRA comunista mostra igualmente preocupação com a “concentração e o domínio da terra” por parte do “capital estrangeiro, associado ao capital nacional”, sobretudo no olival intensivo e super-intensivo.
Para o PCP, “a monocultura do olival” poderá vira a ter “consequências e efeitos nefastos a prazo, designadamente ambientais e de aptidão para a produção futura”.
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