O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, manifestou-se esta sexta-feira, 28, convencido que é possível atingir os cinco por cento de défice no final do ano, meta estabelecida pelo Governo em acordo com a ´troika’.
"As contas nacionais hoje apresentadas pelo Instituto Nacional de Estatística estão dentro daquilo que é a projecção que o Governo faz para aquilo que é a evolução do défice até final do ano", disse Passos Coelho aos jornalistas, em Coimbra, à margem de uma visita ao Museu Nacional Machado de Castro.
"O nosso convencimento é que é possível chegar à meta dos cinco por cento", adiantou.
De acordo com o chefe do Governo "o défice tem vindo sucessivamente a decaiar do ano passado, em termos comparados, e tem vindo a decair também em termos acumulados ao longo do ano" de 2012.
"O que significa que a nossa projecção é que atingiremos a meta que estava estabelecida", frisou.
O défice orçamental nos primeiros três trimestres do ano atingiu os 5,6% do Produto Interno Bruto (PIB), de quase sete mil milhões de euros, valores em contabilidade nacional, a que conta para Bruxelas, indicou o INE.
“Tomando como referência valores acumulados dos três primeiros trimestres de 2012, o saldo situou-se em -6.929 milhões de euros, correspondendo a -5,6% do PIB (-8.528 milhões de euros no período homólogo de 2011, -6,7% do PIB)”, afirmou o Instituto Nacional de Estatística no destaque publicado com as contas nacionais trimestrais por sector institucional.
Nos 12 meses terminados no terceiro trimestre, o défice das Administrações Públicas teve uma melhoria de 0,1 pontos percentuais, comparando com o ano terminado no segundo trimestre de 2012, atingindo 3,5% do PIB.
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