Parceria entre Centro Qualifica de Almodôvar e UAlg é “porta aberta” para a qualificação

O Centro Qualifica de Almodôvar (CQA) e a Universidade do Algarve (UAlg) estabeleceram, na passada semana, um protocolo de cooperação que pretende ser “uma verdadeira porta aberta para o caminho da qualificação” e que vai atuar nas áreas da investigação, da prestação de serviços, de projetos e na realização de estágios curriculares/profissionais.

Este protocolo “constitui o elemento inspirador para o caminho que queremos trilhar nos próximos tempos”, tendo em vista a “qualidade do ensino e da formação qualificada” e para “promover a sustentabilidade através da inovação e da inclusão, no ensino e na investigação, num clima de proximidade”, explica ao “CA” o coordenador do CQA, que integra o Agrupamento de Escolas de Almodôvar.

Segundo António Espírito Santo, o “público-alvo” da parceria são os alunos da Escola Básica 2,3/S Dr. João de Brito Camacho, em Almodôvar, assim como “todos os adultos do CQA e da sua área de intervenção”, ou seja, os concelhos de Almodôvar, Castro Verde e Ourique.

Nesse sentido, continua esta responsável, o CQA “pretende ser a ponte entre diversos intervenientes”, juntando “sinergias” e sendo “uma verdadeira porta aberta para o caminho da qualificação”.

Para tal, vai apoiar-se nas valências da UAlg, “através da formação, do aperfeiçoamento, da especialização e de um conjunto de programas de formação avançada e formação ao longo da vida”.

O acordo “propõe ainda a articulação e implementação de ações que contribuam para, de uma forma eficiente e eficaz, contribuir para os objetivos estratégicos do Plano de Recuperação e Resiliência”.

A colaboração entre o CQA e a UAlg abrange as componentes “Resiliência”, “Transição Climática” e “Transição Digital”, nomeadamente no âmbito dos programas “Impulso Jovens  STEAM” e “Impulso Adultos”, que visam apoiar iniciativas a desenvolver por instituições de ensino superior, em parceria ou consórcio com empresas, empregadores públicos e/ou privados e incluindo autarquias e entidades públicas locais, regionais e nacionais. 

Na opinião de António Espírito de Santo, estes dois programas, “embora distintos, relacionam-se entre si e são a grande aposta de qualificação que temos de devemos ‘agarrar’”.

O coordenador do CQA acrescenta que tudo isto é uma mais-valia para uma região e um país “que não podem desperdiçar o seu potencial”, por forma a “melhor servir o desenvolvimento civilizacional do mundo em que vivemos”.

“Mas a grande mais valia começa com a existência de uma política de proximidade”, conclui.

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Correio Alentejo

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