Obras na zona ribeirinha de Alcácer do Sal terminam em Junho

Obras na zona ribeirinha de

As obras de requalificação da zona ribeirinha de Alcácer do Sal, num investimento superior a 2,3 milhões de euros, deverão terminar no início de Junho, revela à Agência Lusa o presidente do Município, Pedro Paredes.
Em curso desde o início do ano passado, a requalificação da margem norte do rio Sado, numa área de 34 mil metros quadrados, deveria ter ficado pronta em Fevereiro, no entanto, o autarca considera o atraso “normal” neste tipo de obras.
A empreitada envolve não só a repavimentação, arranjos e colocação de mobiliário urbano, mas também a substituição de condutas de água, saneamento, electricidade e telecomunicações.
Em paralelo, decorre na zona ribeirinha a construção de três estações elevatórias e um emissário, para fazer a ligação dos esgotos à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), situada na zona norte de Alcácer do Sal.
Com um valor total de cerca de quatro milhões de euros, o projecto, da responsabilidade da Águas Públicas do Alentejo (AgdA), inclui também a remodelação e ampliação da ETAR e permitirá tratar a totalidade dos efluentes da cidade.
Apesar de reconhecer os “enormes incómodos” que estas intervenções causam à população e aos visitantes, Pedro Paredes defende que a obra da AgdA é “importantíssima” para a despoluição do rio Sado, o que terá benefícios ambientais e turísticos.
Quando os trabalhos estiverem concluídos, realça, “a relação com o rio” irá ser “muito mais eficaz”, nomeadamente porque o acesso aos automóveis será limitado, privilegiando-se a deslocação a pé ou em bicicleta.
O presidente do Município acredita que “90% da obra” estejam finalizados no início de Junho, altura em que “a vida urbana vai recomeçar normalmente”, podendo ficar a faltar “alguns pormenores”.
Para assinalar a fase avançada das obras e “puxar pelo comércio” local, indica o autarca, as celebrações deste ano da Revolução dos Cravos, na noite de 24 de Abril, transitarão dos Paços do Concelho para o largo Luís de Camões, com um espectáculo cénico e musical e, à meia-noite, o tradicional fogo-de-artifício.
Pedro Paredes, que é candidato independente à liderança da câmara alentejana nas eleições autárquicas de Outubro, depois de dois mandatos eleito pelo PS, espera que a requalificação da zona ribeirinha seja a “bandeira” da sua candidatura.
“Esta é a obra de Alcácer do Sal. Já devia ter sido feita há 30 anos”, afirma, desejando que a população reconheça o feito e “não seja preciso atirar isso à cara das pessoas”.
A requalificação da avenida marginal da cidade está integrada no Programa de Regeneração Urbana de Alcácer do Sal (RUAS), com um custo global que ronda os três milhões de euros, comparticipados por fundos comunitários.
A primeira intervenção deste programa, na zona histórica da cidade, no valor de cerca de 700 mil euros, foi inaugurada em Julho do ano passado.

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Correio Alentejo

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