O novo presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes (CDU), elege a reorganização dos serviços do Município como a primeira medida a tomar pelo seu executivo.
Os serviços municipais “precisam de ser reduzidos e, sobretudo, reorganizados à medida das necessidades da Câmara”, afirmou o autarca, em declarações à Agência Lusa.
“Verificámos que há serviços que têm gente a mais, mas que há outros que têm a menos. Há pessoas que estão sub-aproveitadas”, explicou António Figueira Mendes, que já foi empossado presidente do Município.
A reabilitação urbana de Grândola e da freguesia de Melides é outra das metas do mandato que o autarca comunista iniciou, após ter liderado a Câmara de Grândola entre 1976 e 1989.
“São dois centros históricos com importância do ponto de vista arquitectónico e que estão completamente degradados”, justificou Figueira Mendes, de 70 anos.
Segundo o autarca, trata-se de um processo “longo, mas que pode trazer alguns benefícios aos proprietários e ao comércio local”.
Admitindo que “muitos” dos proprietários podem não ter condições para fazer as obras, o novo presidente, que devolveu a "simbólica" Câmara de Grândola à CDU após 12 anos de gestão socialista, pretende encontrar formas de incentivar o investimento na melhoria dos edifícios.
O apoio social a pessoas em situação de pobreza será outra das medidas mais imediatas do executivo liderado por Figueira Mendes, bem como a limpeza de todo o concelho.
“Nós que já fomos em tempos um concelho muito limpo, neste momento, por exemplo, os contentores do lixo há dois anos que não são lavados”, lamentou.
O autarca evidenciou ainda a necessidade de “encetar acções de luta pela manutenção de serviços públicos", que poderão vir a ser retirados do concelho, como as Finanças e o tribunal.
Também não ficam de fora das preocupações do novo executivo iniciativas de “combate ao desemprego” e de “promoção da cultura”.
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