O Ministério Público de Beja ainda não arquivou o inquérito relativo ao triplo homicídio de uma família, por aguardar relatórios que estão a ser elaborados, disse à Agência Lusa fonte da Procuradoria-Geral da República.
De acordo com a mesma fonte, entre os relatórios que estão em elaboração está o da autópsia ao cadáver de Francisco Esperança, o homicida confesso da família, que "ainda não foi remetido ao processo".
O cadáver do triplo homicida foi reclamado por uma pessoa das suas relações, tendo o funeral sido realizado para um cemitério da zona de Lisboa no dia 6 deste mês de Março, onde foi sepultado numa campa em terra, apurou a Lusa junto de várias fontes.
O corpo, que se encontrava nas instalações do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), em Lisboa, foi reclamado por uma pessoa das relações próximas de Francisco Esperança, que solicitou sigilo sobre o funeral, disse à Lusa fonte do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML).
O homem, suspeito de ter assassinado à catanada a mulher, a neta e a filha e de ter mantido os corpos em casa durante uma semana, suicidou-se no Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL).
O corpo de Francisco Esperança foi encontrado dia 17 de Fevereiro na cela do EPL, para onde tinha sido transferido na tarde do dia anterior, por alegada falta de condições de segurança na cadeia de Beja.
O inquérito instaurado na altura no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa na sequência da morte de Francisco Esperança foi arquivado, por despacho de 23 de Fevereiro.
Por seu turno, o inquérito aberto pela Direcção Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) para apurar o que aconteceu na cela do homicida "continua a decorrer", mas as conclusões estão previstas para "muito em breve", adiantou à Lusa o director-geral, Rui Sá Gomes.
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