O concelho de Ourique continua a ser um dos mais importantes ao nível da produção de porco alentejano, contando actualmente com cerca de seis mil animais de montanheira. Um número que, de acordo com o presidente da Associação de Criadores de Porco Alentejano (ACPA), tem registado “um crescimento moderado”, sem as “euforias” do passado.
“A última crise que tivemos marcou muito os produtores e há muita gente que ainda está relutante em voltar ao mercado do porco alentejano”, afiança Nuno Faustino, garantindo que isso tem o condão de fazer “com que o mercado se mantenha em alta por mais tempo”.
“Mas por outro lado fazia falta que crescêssemos e que houvesse novas pessoas a produzir, porque montado não falta. Temos muito potencial para poder crescer, assim existam necessidades por parte da indústria destes animais”, nota.
Hoje como no passado, é o mercado espanhol que continua a absorver quase toda a produção de porco alentejano. “Mais de 90% da produção é exportada para Espanha”, garante Nuno Faustino, explicando que o mercado de nacional de produtos transformados à base desta carne começa agora “a gatinhar”.
“Por essa razão, o mercado espanhol continua a ser o grande mercado do porco alentejano de montanheira”, reforça o presidente da ACPA, reconhecendo que “os preços actuais de mercado “remuneram bem a produção” de porco alentejano de montanheira.
“Os produtores ganham dinheiro, vêm o seu trabalho recompensado e previsivelmente isso irá continuar”, conclui.
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