A Câmara Municipal de Almodôvar alargou os apoios concedidos às famílias do concelho, desde subsídios à Natalidade até à comparticipação de medicamentos para idosos.
“Muitos dos projectos que aprovámos visam ir ao encontro das necessidades das famílias”, justifica ao “CA” o presidente da autarquia, António Bota.
No âmbito dos apoios à natalidade, a autarquia atribui às famílias um subsídio de 1.000, 1.250 ou 1.750 euros pelo nascimento do primeiro, segundo e terceiro filho, respectivamente, estando em vias de aprovar um subsídio-extra de 50 euros mensais durante os primeiros dois anos de vida do bebé para gastos no comércio local do concelho.
Por sua vez, as famílias de Almodôvar com jovens a frequentar o ensino secundário poderão em breve vir a beneficiar de um apoio de 90 euros para a compra de livros e material escolar.
Já os jovens entrados na vida adulta têm à disposição um programa municipal de ocupação, no qual poderão colaborar com a autarquia durante seis meses, beneficiando para tal de uma bolsa financeira.
“Pretendemos também ter os jovens ocupados, motivando-os para ir ao encontro das suas preferências profissionais”, justifica António Bota.
Para os mais velhos, a Câmara de Almodôvar tem em marcha a criação da Universidade Sénior, projecto aprovado no final de 2014 e que permitirá aos idosos e reformados do concelho manterem-se ocupados.
A criação de uma linha telefónica de apoio a idosos, activa 24 horas por dia, é outro dos projectos aprovados recentemente pela autarquia na área da Terceira Idade, assim como o aumento da comparticipação no pagamento de medicamentos para esta faixa etária, pagando 100% do valor dos medicamentos não comparticipados pelo Estado.
“No ano de 2013 a Câmara Municipal comparticipou cerca de 39.000 euros em medicamentos às famílias com cartão ‘Almodôvar Solidário’ e em 2014 – depois do aumento para 100% – o valor comparticipado foi de 130.000 euros. Em 2015, até ao momento, já foram pagos 85.000 euros – e estamos no início de Julho! –, o que significa que vamos eventualmente comparticipar os medicamentos das nossas famílias com valores superiores aos de 2014”, destaca António Bota.
“É dinheiro que não vai para obras públicas, mas que é aplicado para o benefício das pessoas, pois são elas e o seu bem-estar que estão primeiro nos nossos objectivos”, acrescenta.
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