O Ministério da Administração Interna autorizou a celebração de mais 65 protocolos, o que permitirá a criação de novas Equipas de Intervenção Permanente (EIP) no segundo semestre de 2022, num total de mais 325 operacionais.
Segundo fonte oficial do Ministério da Administração Interna (MAI), “no total são já 734 as EIP autorizadas, estando 553 já em pleno funcionamento”.
“Esta decisão consolida a aposta no reforço do modelo de resposta profissional permanente aos riscos de proteção civil, numa parceria entre a administração central, as câmaras municipais e as associações humanitárias de bombeiros”, acrescenta o MAI.
O ministério liderado por José Luís Carneiro adianta que os protocolos vão ser celebrados entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, as câmaras municipais e as associações humanitárias de bombeiros, visando “melhorar a eficiência da Proteção Civil e as condições de prevenção e socorro face a acidentes e catástrofes”.
Esta medida “permite a constituição de quatro primeiras equipas, 11 segundas equipas – criadas em corpos de bombeiros onde já existia uma EIP –, 49 terceiras equipas e uma quarta EIP”, sublinha o MAI.
Além do mais, “das 65 novas EIP, 36 serão constituídas em territórios de baixa densidade”, esclarece o MAI, referindo que a seleção das EIP “foi baseada em critérios objetivos e verificáveis, estabelecidos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e apresentados à Liga dos Bombeiros Portugueses”.
As EIP, pagas em partes iguais pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e pelas câmaras municipais respetivas, são equipas formadas por cinco bombeiros profissionais que se destinam ao cumprimento de missões no âmbito da Proteção Civil.
Os bombeiros que integram estas equipas são caracterizados pela elevada especialização, “com competências em valências diferenciadas para atuarem em diferentes cenários”.