O candidato do movimento “Por Beja com Todos” à presidência da autarquia quer "reforçar" os apoios às instituições que integram a rede de refeitórios sociais do concelho.
A rede "deve ser reforçada", em termos de apoios, porque, devido à crise, a situação que o país e o concelho de Beja vivem "é bastante grave" e as instituições têm dificuldades em prestar os serviços e "acudir aos casos graves", disse à Lusa o candidato do movimento, José Lopes Guerreiro.
"Há necessidade de a autarquia poder complementar outros apoios que já existem", frisou.
O candidato, antigo militante e autarca comunista, falava durante uma visita ao Centro Social Cultural e Recreativo do Bairro da Esperança, em Beja, no âmbito da campanha para as eleições autárquicas de domingo, 29.
Segundo o candidato, o centro social do Bairro da Esperança recebe apenas 2,5 euros por cada refeição que fornece a carenciados, um valor "abaixo" dos custos, e, por isso, "tem que retirar dinheiro de outras actividades que desenvolve" para continuar a prestar o serviço.
"Não faz sentido que estas entidades que não têm recursos e prestam serviços à comunidade tenham que andar a fazer este jogo e, portanto, tem que ser o Estado e as autarquias a participar dentro das suas possibilidades, mas fazendo um esforço muito grande, porquê, de facto, esta tem que ser a primeira das primeiras prioridades", defendeu.
Na área social, indicou, o movimento também quer "criar uma rede de casas de pessoas idosas ou com deficiência que podem acolher estudantes ou outras pessoas que necessitam de alojamento a troco de serviços", ou seja, as pessoas, em vez de pagarem o alojamento com dinheiro, prestam serviços e apoios aos donos das casas.
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