A nova estratégia de intervenção visando o combate à violência doméstica e de género delineada pelo actual Governo vai avançar no território do Litoral Alentejano.
O executivo do PS pretende implementar um novo modelo de funcionamento das equipas que trabalham no terreno nesta área, numa parceria a estabelecer entre a administração central, as autarquias e as ONGs, tendo a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, reunido esta segunda-feira, 15, em Sines, com representantes dos municípios de Alcácer do Sal, Aljezur, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines e das ONGs Taipa e Intervir.com.
Durante a reunião, a secretária de Estado apresentou uma proposta de intervenção a ser protocolada entre as instituições presentes, a que se pretende somar áreas tão importantes como a Saúde, Educação, Administração Interna e a Justiça.
O objectivo é estimular os territórios a desenvolverem, em rede, equipas de combate à violência, sempre numa perspectiva integrada e inter-municipal. Para tal, foi elaborado um modelo territorial de intervenção para Odemira e Aljezur, assegurado pela Taipa, e outro para Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, assegurado pela Intervir.com.
“Estes serão os primeiros territórios desta nova geração de políticas públicas de combate à violência doméstica e de género, que se pretende alargar ao interior do país, onde a resposta continua a ser insuficiente e deficitária”, explicou a secretária de Estado, Catarina Marcelino, destacando o facto de as autarquias terem “demonstrado disponibilidade e entusiasmo para serem parceiros activos desta estratégia de intervenção “.
O projecto, com a duração de dois anos, terá financiamento assegurado através de verbas dos jogos sociais e será complementado com o apoio logístico dos municípios para a criação dos espaços de atendimento, telecomunicações ou deslocações, entre outros.
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