Líder do Bloco de Esquerda visitou Castro Verde e Beja

Líder do Bloco de Esquerda

O coordenador do Bloco de Esquerda, João Semedo, acusou esta segunda-feira o Governo de mentir ao dizer que é preciso aumentar os impostos para manter o Estado Social.
"O Governo diz que é preciso aumentar os impostos para manter o Estado Social, porque a despesa do Estado Social é muito elevada. Isso é uma mentira", disse João Semedo aos jornalistas.
João Semedo falava durante uma visita ao Centro de Saúde e ao Serviço de Urgência Básica de Castro Verde, no âmbito das "Jornadas pelo Estado Social", que o Bloco de Esquerda está a realizar. Depois de passar pelo Campo Branco, João Semedo esteve durante a noite em Beja, numa sessão pública sobre o impacto do Orçamento de Estado nas vidas dos portugueses.
"Não é verdade que seja preciso aumentar os impostos para manter o Estado Social e os serviços públicos", frisou João Semedo, referindo que "o Governo aumenta os impostos não para melhorar os serviços públicos e o Estado Social, mas sim para pagar juros e dívida, que lhe são indevidos".
"Há dinheiro para pagar juros, dívida e recapitalizar a banca" e, por isso, "os portugueses não compreendem que, no momento em que se injectam 6,5 mil milhões de euros na banca portuguesa, seja necessário cortar quatro mil milhões de euros nos serviços públicos", nomeadamente no Serviço Nacional de Saúde (SNS), na escola pública e na Segurança Social, disse.
Segundo João Semedo, os portugueses "já perceberam" que a necessidade de cortar quatro mil milhões de euros nos serviços públicos "é uma história muito mal contada" e que "é uma mentira muito grande do Governo andar a dizer que os serviços públicos são caros, ineficientes e um luxo".
"Não" são, contrapôs João Semedo, defendendo que os serviços públicos "são uma necessidade de transformar a democracia deste país numa história de sucesso e que melhorou, incomensuravelmente, a vida das populações e de todos os portugueses".
O SNS e a escola pública são "histórias de sucesso", "não têm preço" e "não são um luxo, ineficientes e caros", defendeu, referindo que os portugueses pagam "muito pouco" dos seus impostos para o SNS, a escola pública e a Segurança Social.
"Pagamos muito a quem não devíamos pagar (…) àqueles que nos levam juros e dívida, que dão cabo das nossas contas públicas", afirmou.

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Correio Alentejo

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