O Largo do Carmo, no centro da cidade de Beja, vai ficar de “cara lavada” até ao final do primeiro trimestre deste ano de 2013.
Moradores e responsáveis pela Câmara de Beja e pela Junta de Freguesia de São João Baptista reuniram na passada sexta-feira, 4, ao final da tarde, sendo que dos quatro projectos de requalificação apresentados pela autarquia foi aprovado o que prevê a proibição de estacionamento na placa central do largo, em redor da estátua da Virgem Maria.
Sem carros, a zona central do largo será embelezada com mais uma área verde no canto oposto ao canteiro relvado já existente, além de irem ser instalados novos bancos e algumas mesas.
Em relação ao estacionamento fora da placa central, a Câmara de Beja vai avaliar a proposta de um morador e que prevê o estacionamento em espinha em redor do largo, com excepção da rua Dr. Mira Fernandes, onde o estacionamento será proibido e só haverá circulação automóvel.
Nessa rua o piso será sobrelevado, de modo a garantir “uma maior ligação e comunicação” entre a praça e a casa mortuária da Igreja do Carmo, adiantaram os responsáveis técnicos pelo projecto durante a sessão com os moradores.
“Até ao final desde mês vamos concluir o projecto e depois vamos combinar com a Junta de Freguesia [de São João Baptista] a calendarização da nossa intervenção. Mas trata-se de uma intervenção que não é muito complicada, portanto diria que poderemos apontar para que no final do primeiro trimestre deste ano a possamos ter concluída”, adiantou ao “CA” o presidente da Câmara de Beja no final da reunião.
Jorge Pulido Valente garantiu ainda que a obra, incluída no âmbito do projecto “Beja Cidade Ecopolis”, pretende requalificar um espaço que actualmente “não está com bom aspecto”, sendo que o investimento a fazer não será muito elevado, uma vez que todos os trabalhos deverão ser realizados por administração directa.
Satisfeita com a garantia de intervenção no Largo do Carmo ficou a presidente da Junta de Freguesia de São João Baptista, para quem o local já merecia ter “maior dignidade”.
“Espero que seja uma obra rápida e que devolva a dignidade ao monumento e às pessoas que ali moram, que gostavam de ver aquele espaço devidamente requalificado”, acrescentou Ana Rosa Soeiro.
