“Sinto essencialmente que tem existido, mais do que qualquer outra coisa, uma campanha interna de auto-destruição” – sem papas na língua, João Machado elenca deste modo aquele que foi, na sua opinião, o maior obstáculo com que se deparou ao longo dos 18 meses (Fevereiro de 2010 e Agosto de 2011) em que liderou os destinos da Cooperativa de Produção e Consumo Proletário Alentejano (COOP), de Beja.
“Há muitas pessoas a falar de mais e daquilo que não sabem, a lançarem números para o ar sem terem conhecimento da realidade e com um desconhecimento total em relação àquilo que foi feito”, sustenta ao “CA” o antigo dirigente, garantindo saber “perfeitamente quem são essas pessoas” apesar de não as querer identificar.
“Têm sido ditas muitas coisas que não são correctas e acho é momento de pararmos e reflectirmos”, justifica.
Sentindo-se “um bocadinho” magoado depois de ano e meio de intenso trabalho e muito desgaste, João Machado não deixa também de apontar o dedo a “muitos ‘velhos do Restelo’” que “andaram a armadilhar no dia-a-dia” o seu caminho e já fizeram cair, por exemplo, a troca da designação Proletário Alentejano pela nova marca COOP Beja.
“Dentro daquela casa ainda existem muitos ‘velhos do Restelo’, que não deixam que aquela casa avance”, argumenta, acrescentando: “Esses ‘velhos do Restelo’, infelizmente, ainda têm alguma influência ao nível da COOP e se calhar levaram-na ao estado em que está. Esse é o grande problema”.
<b>MAIS INFORMAÇÃO NA EDIÇÃO DE 14 DE OUTUBRO DO "CORREIO ALENTEJO", JÁ NAS BANCAS</b>