IPBeja ensina, produz… e vende

IPBeja ensina

Nem só de aulas vive o Politécnico de Beja! Espaço de formação e cultura, a porta do instituto está também aberta à comunidade… e ao melhor que o Alentejo tem. O exemplo está na loja “Cubo”, situado no edifício dos Serviços Comuns do IPBeja e onde se divulgam os autores e os artesãos da região, ao mesmo tempo que se vende mel, compotas, vinho ou fruta da época. Esta chega desde o Centro Hortofrutícola da instituição, situado a um par de quilómetros de Beja onde se pode respirar o ar puro do campo e aprender a fazer.
“É um espaço onde os alunos têm aulas práticas das disciplinas das unidades curriculares de horticultura, fruticultura, viticultura e olivicultura”, tendo sido criado “em 1994-1995” com a instalação de “um pomar com três espécies”, explica ao “CA” a docente Mariana Regato, responsável pelo Centro Hortofrutícola do IPBeja.
Actualmente, ao longo dos seus 11 hectares é possível encontrar diversas culturas, desde citrinos a pessegueiros, macieiras, amendoeiras ou nogueiras, que “exigem” muito esforço e dedicação aos alunos.
“Por exemplo, nas aulas práticas de horticultura eles é que instalam a cultura desde o princípio e vão acompanhando todo o ciclo até à parte da colheita”, nota Mariana Regato.
Mas não se pense que as frutas e hortícolas produzidas pelos alunos no Centro Hortofrutícola do IPBeja são desaproveitadas!
“Após a colheita realizada no campo, a maior parte da fruta é embalada e entregue para venda no ‘Cubo’”, revela a técnica Idália Guerreiro, adiantando que o processo “é feito todas as semanas”.
Chegada ao “Cubo”, ponto de venda situado junto ao refeitório da instituição mas aberto à comunidade em geral, a fruta do Centro Hortofrutícola junta-se aos doces e ao mel da região, assim como ao vinho, ao artesanato ou aos livros.
“As pessoas já se habituaram a vir a este ponto para adquirir os produtos semanais e outros que temos o ano todo. E isto acaba por ser bom para o IPBeja, pois também faz a divulgação da sua marca, já que também temos produtos de merchandising aqui disponíveis”, revela ao “CA” a técnica Fátima Raposo.

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Correio Alentejo

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