Impasse directivo "ameaça" FC Castrense

Impasse directivo

O FC Castrense reúne esta segunda-feira, 15, em Assembleia Geral eleitoral e o actual presidente só admite recandidatar-se ao cargo se o mandato for de apenas um ano.
Se assim não puder ser, Carlos Alberto está decidido a sair, como assume em declarações ao “CA”.
“Se for possível alterar os estatutos do clube para que os mandatos passem de dois anos para apenas um, então vou avançar. Tenho a lista completa e com pessoas com vontade de trabalhar em prol do Castrense como até aqui, de uma forma responsável. Se essa alteração não for possível, não me vou comprometer com uma coisa que eventualmente não posso cumprir”, assume o ainda presidente do emblema de Castro Verde.
Carlos Alberto Pereira está determinado na sua opção, tendo-o assumido há já algumas semanas perante os seus colegas na actual direcção.
Na ocasião chegou mesmo a indicar os seus possíveis sucessores, mas sem sucesso.
“Essas pessoas também se mostraram indisponíveis para ocupar esse cargo. Estão disponíveis para ajudar o clube integrando a direcção, mas não como presidente”, afirma.
O impasse directivo parece estar cada vez mais próximo no horizonte do FC Castrense, um cenário que Carlos Alberto Pereira não gostaria de ver concretizado.
“Espero bem que não, até porque o Castrense é um clube estável, que não tem dívidas e um suporte financeiro no banco que permite encarar o futuro sem grandes problemas”, justifica.
Além do mais, o actual presidente do novo campeão distrital lembra que o clube precisa de quem trabalhe “no dia-a-dia” para manter a sua estrutura.
“Temos três equipas nos nacionais e mais 280 atletas em cinco modalidades. Isto tem um peso considerável e tem de ser feito um trabalho responsável todos os dias para que o clube possa manter todos estes atletas em actividade”, sublinha.

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Correio Alentejo

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