O empresário agrícola Henrique Silvestre Ferreira volta a ser a aposta de Rui Rio para liderar a lista do PSD por Beja e acredita que, em 2021, vai garantir a eleição para o Parlamento que lhe “fugiu” há dois anos.
Porque razão devem os baixo-alentejanos votar PSD dia 30 de Janeiro?
Primeiro por uma razão de ordem geral, que é o PSD ser o partido que se apresenta ao eleitorado do país com ímpeto reformista, com energia e ideias para responder aos desafios que se colocam a Portugal. Ou seja, é a única alternativa viável ao governo cansado, desgastado e sem energia de António Costa e do PS. Em segundo, por uma razão de ordem regional, que é o PSD ser a garantia que os projetos que marcam passo há décadas e que continuaram parados nestes seis anos irem seguramente tornar-se uma realidade no que respeita às áreas prioritárias da saúde, acessibilidades, economia, agricultura e desenvolvimento económico. O deputado que esperamos eleger irá bater-se pela concretização destas áreas prioritárias. Será um compromisso do deputado do PSD e do seu presidente e futuro primeiro-ministro de Portugal, Rui Rio.
Acredita que o PSD pode voltar a eleger um deputado pelo círculo de Beja, como em 2011 e 2015, Porquê?
Estamos confiantes e seguros, como todos os indicadores o preveem, que iremos voltar a eleger o deputado que o PSD já teve noutras eleições. Porque os eleitores do distrito de Beja compreendem que a voz social-democrata no Parlamento é essencial para a defesa dos seus direitos e expectativas, não ficando confinada à representação socialista e comunista. Quanto mais diversificada for essa voz de defesa do Baixo Alentejo, maior é a garantia dos seus legítimos interesses serem salvaguardados. Por outro lado, o PSD aparece como detentor do voto útil no centro e centro-direita, pois se queremos que as coisas mudem os eleitores deste espaço não devem desperdiçar o seu voto contribuindo para a eleição do segundo deputado do PS, devendo votar no PSD para que assim haja a garantia de que uma voz diferente, social-democrata, os defenderá e representará no Parlamento.
Quais devem ser as áreas prioritárias para o Governo relativamente ao distrito de Beja na próxima Legislatura?
As áreas prioritárias já há muito estão identificadas e são do conhecimento de todos. Saúde, acessibilidades, ensino, agricultura, desenvolvimento económico, apoio social, emprego, turismo, entre outras. Elas estão bem elencadas no nosso manifesto eleitoral. Contudo, refiro as prioritárias que são a ampliação do hospital de Beja, com projeto já concluído faltando a vontade política dos últimos governos em lançar a obra que por nós será executada. Ligado à saúde também refiro o recrutamento e fixação de profissionais de saúde, que sendo uma matéria transversal a outros governos, tem-se vindo a agravar nos últimos anos e só se consegue responder com políticas criativas e inteligentes, como compensação pecuniária, incentivos fiscais e apoio ao arrendamento com a colaboração dos municípios e outras medidas que provoquem atratividade por parte de médicos e outros profissionais de saúde, bem como implementar medidas de alargamento da rede de cuidados continuados ainda deficitária na nossa região. Outra área prioritária também do conhecimento geral, e que resulta da falta de oportunidade e vontade política, são as acessibilidades. A conclusão da A26 até Beja, numa primeira fase, e depois até à fronteira de Vila Verde de Ficalho, a eletrificação da via férrea Beja-Casa Branca e Beja-Funcheira, bem como aproveitar o potencial do aeroporto de Beja e decidir de imediato na ampliação da sua placa de estacionamento de aeronaves. [É também prioritário] defender a integração do Baixo Alentejo no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que é omisso em relação á nossa região o que consideramos inaceitável. E ampliar quer a área de regadio do Alqueva a zonas carenciadas de água no Portugal 2030, bem como, em simultâneo, promover a agricultura de sequeiro, por forma a sermos detentores de uma reserva estratégica de trigo de interesse nacional. É preciso aumentar o investimento nas energias renováveis, implementando programas ‘loco-regionais’ de combate às alterações climáticas, e no ensino apostar e investir na janela de oportunidades que é o Politécnico de Beja, criando e reforçando parcerias com o sector empresarial regional, por forma a promover a empregabilidade e fixar os nossos quadros superiores que se apresentam como uma vantagem competitiva. Finalmente, promover e intensificar o potencial turístico da região Baixo Alentejo, valorizando os nossos recursos naturais a biodiversidade bem como a nossa magnifica costa marítima.
Em matéria de investimento público, quais as prioridades para a região na próxima legislatura?
Investimento público na área da saúde para a ampliação do hospital de Beja e renovação de instalações, entre elas de novos centros de saúde. Investimento nas “eternas” acessibilidades, a saber: a conclusão da A26, eletrificação da via férrea e aumento da placa de estacionamento do aeroporto de Beja. Ampliação da rede de regadio do Alqueva, apoio a projetos de desenvolvimento agroindustrial e turístico, e investimento público e privado nas energias renováveis, entre outros.
Como avalia a ação do Governo na região durante a última legislatura?
Pelas razões anteriormente apontadas, e mais algumas, avalio-a muito mal e dou nota negativa. O Governo manifestou uma falta de interesse gritante pela região, bem como um desrespeito enorme pelas legítimas expetativas criadas nos sucessivos atos eleitorais em que as promessas do PS pelos investimentos prioritários do Baixo Alentejo ficaram por cumprir com a conivência ou passividade dos representantes do PS no Parlamento. É por isso urgente a eleição do deputado social-democrata, para que seja a voz dos baixo-alentejanos na defesa dos seus legítimos e postergados anseios e, consequentemente, a eleição de Rui Rio para primeiro-ministro de Portugal, que já por diversas vezes se tem comprometido com a agenda de desenvolvimento da região. E o que Rui Rio promete cumpre!