Filipe Pombeiro: "NERBE tem estado muito fechado em si"

Filipe Pombeiro: "NERBE tem estado muito fechado em si"

O economista Filipe Pombeiro é o novo presidente do NERBE e em entrevista ao “CA” revela que pretende ver a instituição mais próxima das empresas e mais interventiva na resolução dos problemas da região.

<b>Surgiu como "outsider" nas eleições do NERBE e ganhou. Ficou surpreendido?</b>
Não fiquei surpreendido, mas essa constatação é verdadeira. Surgimos como uma alternativa, como "outsiders" a uma direcção já existente, e como é óbvio partimos um lugar abaixo. Sempre tivemos a certeza que se falássemos e passássemos a mensagem sobre os nossos projectos teríamos uma boa votação, mas não deixou de ser um resultado surpreendente.

<b>O que é que terá cativado os associados para votarem na sua lista?</b>
Penso que tenha sido a nova dinâmica, a nova mensagem, um projecto com ideias bem claras e específicas. As pessoas apostaram na mudança e viram estas medidas como uma boa ajuda para as dificuldades actuais.

<b>“Proximidade, inovação e dinamismo” foi o vosso lema. Como vão alcançar estes objectivos?</b>
Com projectos, com medidas e principalmente com muito trabalho, que é o que nos aguarda. Proximidade porque achamos que o NERBE está muito fechado em si. E o que pretendemos fazer é ir mais perto dos empresários, seja abrindo o NERBE aos associados – até porque dispomos de instalações muito boas e que têm de ser utilizadas –, seja descentralizando a sua actividade. Já a inovação advém dos novos produtos e serviços que queremos oferecer. O NERBE tem estado muito focado na formação, mas queremos partir para outras áreas, como a consultoria, por exemplo. E inovação também através de um projecto que pretendemos implementar, o “projecto rede”, e que pretende colocar os empresários a falar uns com os outros, mostrando os serviços de cada um e potenciando os negócios entre eles. Finalmente, o dinamismo virá com a nova acutilância que queremos dar e com o trabalho de proximidade que temos de ter com os empresários.

<b>LEIA A ENTREVISTA DE FILIPE POMBEIRO NA ÍNTEGRA NA EDIÇÃO DE 17 DE FEVEREIRO DO "CORREIO ALENTEJO", JÁ NAS BANCAS</b>

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