Está confirmado: o festival “Terras Sem Sombra”, que se realiza há quase duas décadas o Alentejo, promovido pela associação Pedra Angular, não vai ter o apoio da Direcção Geral das Artes (DGArtes) na modalidade bienal do concurso de apoio sustentado às artes na área da Programação.
Segundo revelou esta quarta-feira, 11, no Parlamento, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, serão 15 e não 13 as estruturas apoiadas neste concurso pela DGArtes, juntando-se à lista inicial a Fundação Casa de Mateus, de Vila Real, e a Relevo Residual – Associação de Artes Performativas, de Vila Nova de Gaia.
De fora, por falta de verba disponível, encontram-se diversos projetos culturais espalhados pelo país, entre os quais o festival “Terras Sem Sombra”.
Recorde-se que, em novembro de 2022, a Pedra Angular veio a público afirmar que o festival “Terras Sem Sombra” podia estar em risco, devido à falta de financiamento à iniciativa em 2023.
Na altura, Sara Fonseca, dirigente da Pedra Angular, afiançava que “sem este apoio” da DGArtes “fica em risco a continuidade do festival ‘Terras Sem Sombra’”.