Desde 1620 que todos os anos no terceiro fim-de-semana de Outubro as ruas da vila de Castro Verde e o seu grande largo se enchem de gente vinda de todo o sul do país.
Vendedores de castanhas, nozes, figos secos ou fruta da época, as bancas dos ciganos e os carrosséis vão dar vida e cor à Feira de Castro, evento secular que se realiza este fim-de-semana, dias 18 a 19, sendo lugar de encontro e convívio entre familiares e amigos, comerciantes e fregueses, “numa parafernália de gente, artigos e mercadorias”.
A par da animação e do ambiente da própria feira, todos os anos a Câmara Municipal promove um programa próprio, onde procura “valorizar a tradição e o património oral da região”.
Durantes estes dias, o cante alentejano, a viola campaniça e o cante ao baldão assumem especial destaque em iniciativas como “A Planície a Cantar”, que junta vários grupos corais nas ruas de Castro Verde, ou o XXIV Encontro de Tocadores de Viola Campaniça e Cantadores de Despique e Baldão.
Em quase 400 anos de história, a Feira de Castro mantém vivos alguns elos com o passado, como a venda de produtos do pequeno comércio e da indústria familiar, das mantas de lã, queijos e frutos secos, artefactos da latoaria, quinquilharias e loiças de barro, alfaias agrícolas e mobiliário rústico.
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