Ninguém gosta de perder nem a feijões, mas no próximo domingo, 11, o resultado final será o menos importante. Depois de quase três anos a treinar apenas por gosto, as 11 raparigas que dão “corpo e alma” à equipa feminina de hóquei em patins do FC Castrense vão finalmente estrear-se num campeonato oficial, o regional de sub-20 da Associação de Patinagem de Lisboa.
A “madrinha” será a equipa feminina d’Os Lobinhos e o jogo será logo em Castro Verde, o que faz aumentar os níveis de ansiedade das jovens hoquistas baixo-alentejanas.
“Existe muita, muita ansiedade… Elas acham que não vamos ter muitas hipóteses porque as outras equipas têm mais prática. Mas mesmo assim estão motivadas para darem o seu melhor, pois têm a certeza que vai ser muito bom para elas jogar este campeonato”, diz ao “CA” a treinadora Filipa Lopes, de 33 anos, professora de educação física em Mértola e ela própria ex-jogadora de hóquei em patins na equipa do Nortecoope, de São Mamede de Infesta (Porto).
A dois dias da estreia, o discurso da treinadora é optimista mas realista.
Nada que impeça a suas atletas de desfrutarem do momento… e de dar asas ao sonho, como acontece com Joana Almeida.
“Uma vitória era espectacular! Não começámos a jogar há muito tempo e para nós ganhar um jogo já era muito bom. Era como se fossemos campeãs. Mas mesmo perdendo, de certeza que vamos aprender alguma coisa com as outras equipas”, revela a jovem hoquista de 15 anos.
Além de Joana Almeida, o plantel da equipa feminina sub-20 de hóquei em patins do FC Castrense conta com as jogadoras Ana Campos (15 anos), Ana Raimundo (15), Ana Sofia Pais (14), Beatriz Encarnação (14), Inês Guerreiro (16), Íris do Ó (15), Jéssica Correia (17), Joana Inácio (14), Marta Marques (16) e Raquel Encarnação (18).
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