Eurico apresenta disco de estreia em Odemira

Eurico (cantor)

“Sonho artístico” é o título do primeiro álbum a solo de Eurico, que o cantar radicado em Odemira vai apresentar no palco do cineteatro Camacho Costa na noite desta sexta-feira, 21, a partir das 21h30.

Um trabalho há muito desejado e que reúne algumas das canções que o artista foi compondo ao longo dos últimos anos.

“Vou fazer 11 anos de carreira em fevereiro [de 2023] e isto é como se fosse uma coletâneo de músicas que fui escrevendo ao longo do tempo”, revela ao “CA” Eurico, de 35 anos, não escondendo que editar um disco “era um desejo que tinha há algum tempo”.

Ainda assim, o cantor reconhece que a pandemia “forçou-o” a editar um trabalho distinto do que tinha idealizado inicialmente.

“Durante o tempo da pandemia não tive a abertura para juntar a banda e fazer um álbum de raiz”, diz.

A escolha de Odemira para apresentar “Sonho artístico” caba por ser, segundo Eurico, “natural”. “A minha família é toda daqui, metade da minha vida foi passada por cá e mudei-me há seis anos para Odemira. Fazia sentido que a apresentação [do disco] fosse em Odemira”, afirma.

Eurico tem 35 anos e é enfermeiro de formação, mas a sua paixão é mesmo a música, levando 10 anos de carreira a cantar em grupos vocais, a fazer vozes para Luís Represas e a atuar em bares e casinos, onde faz covers. O projeto “Zeca saiu à rua”, onde aborda o universo de Zeca Afonso, é outra das suas “facetas” musicais.

Tudo isto leva o cantor a admitir que ainda está “à procura” do seu espaço e da sua “linha de música”.

“Trabalho muito em acústico e a minha paixão é a voz. Neste momento faço música do mundo, não tenho ainda um género assumido. Estou a experimentar algumas coisas novas e penso que no próximo álbum isso será mais evidente”, afiança.

O objetivo, confidencia, é vir a ser “conhecido e reconhecido” como artista. “Mas neste momento quero passar a mensagem positiva e de esperança com a minha música, que as pessoas se identifiquem com o que vou escrevendo. Este primeiro álbum é uma experiência e é o começar a levar a outros palco o que não levo com um projeto de covers ou de tributo”, explica.

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