Muitas estruturas culturais do Alentejo têm a sua actividade em risco devido ao corte de 60% dos apoios da DGArte, alerta o Manifesto em Defesa da Cultura (MDC).
Em declarações à Agência Lusa, um dos responsáveis pelo movimento expliac que o "Alentejo sofre um corte de 60%" nos concursos de apoios directos às artes, da Direcção Geral das Artes (DGArtes), "em relação ao último concurso do género", realizado em 2009.
"No último concurso, as estruturas do Alentejo receberam cerca de 1,9 milhões de euros. Neste, ficámos reduzidos a cerca de 900 mil euros", lamenta Jorge Feliciano.
A DGArtes anunciou na passada terça-feira, 2, que 54 entidades artísticas vão repartir cerca de 4,3 milhões de euros atribuídos nos concursos de apoios directos, anuais, bienais e quadrienais na área do teatro.
No Alentejo, segundo o membro do MDC e do Teatro Fórum de Moura, "muitas estruturas ficaram de fora e sem apoio e, mesmo aquelas que ficaram com apoios, são tão reduzidos que vão ter muitas dificuldades em manter a sua actividade normal".
O Pim Teatro, a Bruxa Teatro e o Colecção B (todas de de Évora), a Lendias d’ Encantar e a Arte Pública (Beja), o Teatro Fórum de Moura e o Teatro ao Largo (Vila Nova de Milfontes), foram algumas das companhias do Alentejo que ficaram sem apoios, de acordo com Jorge Feliciano.
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