Escola de Mértola investiga caso dos vídeos porno

Escola de Mértola

A direcção de uma escola de Mértola onde uma professora terá alegadamente feito vídeos pornográficos numa sala de aulas instaurou um inquérito para investigar o caso.
Segundo disse à Agência Lusa fonte do Ministério da Educação e Ciência, a direcção do Agrupamento de Escolas de Mértola, do qual faz parte a escola básica de primeiro ciclo onde a professora lecciona e terá filmado os vídeos, pediu à Inspecção Geral da Educação e Ciência a nomeação de um instrutor para conduzir o processo de inquérito.
Segundo o jornal "i", a docente, numa sala da escola, onde dá aulas a alunos entre os seis e os nove anos, terá feito vídeos pornográficos, que terão sido postos a circular na Internet.
A professora, refere o jornal, terá também participado em programas de sexo através da Internet a partir da sala de aulas da escola e, em algumas das alegadas situações, terá estado acompanhada por um técnico de informática de um outro agrupamento de escolas do Alentejo.
"Uma das primeiras pessoas que tiveram acesso às imagens disse ao ‘i’ que a docente fazia ´vídeos para venda em sites pornográficos’ nos intervalos das aulas e fora do período lectivo, mas um dos alunos terá, pelo menos por uma ocasião, surpreendido a professora nas gravações", escreve o jornal.
O caso foi denunciado por pais e encarregados de educação de alunos da professora, que, em declarações ao ‘i’, negou qualquer participação nos vídeos e atribuiu a situação a casos de "inveja".
"Nunca fiz isto numa sala de aulas, é uma montagem. As pessoas viram um vídeo em que posso não ser, não sou eu – é uma sósia minha – e começaram a difamar-me", disse a professora, citada pelo ‘i’.
A Lusa tentou contactar o director do Agrupamento de Escolas de Mértola, mas uma funcionária do estabelecimento informou que Júlio Silva não iria prestar declarações sobre o caso.
A Lusa contactou igualmente a advogada Maria Manuel Sebastião, que, após ter prestado declarações ao "i", disse já ter representado a professora noutros casos, mas não a representar no caso dos alegados vídeos pornográficos filmados numa sala de aulas da escola onde lecciona.
Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara de Mértola, Jorge Rosa, escusou-se a prestar declarações sobre o caso, limitando-se a referir que, até hoje, não tinha chegado qualquer denúncia à autarquia.

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Correio Alentejo

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