O Despertar vai regressar esta temporada ao futebol sénior, apostando numa equipa que rentabilize os jovens formados pelo clube e, se possível, subir à 1ª divisão.
“Estando no Despertar será contra-natura não assumir que se quer ganhar. É esse o ADN do clube a todos os níveis e no escalão sénior terá de ser também assim”, assume o técnico Carlos Guerreiro, que tal como em 2007-2008 – altura em que o clube voltou aos seniores após 20 anos de ausência – foi o escolhido para liderar o regresso do Despertar ao futebol sénior.
O desafio repete-se, mas é muita a “ilusão” do técnico bejense.
“Estando no Despertar queremos ganhar e subir de divisão, de modo a colocar a equipa naquela que é, para mim, a divisão ideal para o que se pretende: proporcionar aos juniores que chegam ao fim da sua formação no clube que o seu ingresso no futebol sénior seja feito em casa, com as pessoas que conhecem e com treinadores que apostem neles”, explica.
Apesar desta ambição, Carlos Guerreiro prefere colocar alguma “água na fervura” e assume que não haverá “loucuras”.
Por isso mesmo, a equipa assentará, sobretudo, em jogadores que sintam “amor à camisola”, uma vez que não haverá subsídios ou prémios de jogo para ninguém.
“Nesta fase, e dada conjuntura que se passa, quem vier para o Despertar terá de vir pelo projecto e pelo gosto pelo clube”, argumenta Carlos Guerreiro, que não abre o jogo quanto a possíveis reforços.
“Começámos a trabalhar há poucos dias e já temos alguns alvos bem definidos, assim como um perfil de jogador e de pessoa definido. Mas vamos com calma… O que posso garantir é que de certeza que será uma equipa que vai honrar a camisola e os pergaminhos do clube”, conclui.
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