O antigo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, marcou presença na inauguração das obras de requalificação da Escola Secundária de Castro Verde e, em entrevista ao “CA”, não regateou elogios à intervenção realizada pela Câmara Municipal.
Já tinha estado na Secundária de Castro Verde anteriormente. Que lhe parecem estas novas instalações?
Esta escola é verdadeiramente excecional! Tive oportunidade de conhecer esta escola e muitas outras com esta tipologia, visitei muitas requalificações de escolas e esta é verdadeiramente única e fantástica! Por outro lado, está aqui um equipamento escolar para os próximos 30 anos, com a vertente da escola inclusiva muito bem trabalhada. E depois, em termos pedagógicos, é verdadeiramente única. Os laboratórios de Química, de Biologia, de Multimédia, o ensino profissional, a prática desportiva, todas as vertentes acaba por estar aqui consagradas e com muita qualidade. Agora é fruir, usufruir, aprender, trabalhar, conservar e cuidar.
“Tive oportunidade de conhecer esta escola e muitas outras com esta tipologia, visitei muitas requalificações de escolas e esta é verdadeiramente única e fantástica!”
Entende que a autarquia fez bem em avançar com a empreitada, apesar da verba disponibilizada no início pelo Ministério da Educação não ser suficiente para os gastos previstos?
A Câmara de Castro Verde está de parabéns, porque foi a grande promotora de tudo isto. É verdade que existiam poucos fundos comunitários que o Ministério da Educação disponibilizou, mas a Câmara Municipal, a partir de 2017, com este executivo, foi mais além e quis sempre fazer mais. Tenho que felicitar o presidente [António José Brito] e o vereador [David Marques], porque fizeram aqui um trabalho – juntamente com a direção da escola – absolutamente único e os castrenses estão de parabéns.
Sente que esta obra também faz parte do seu legado enquanto ministro da Educação?
Sinto-me sempre orgulhoso quando as comunidades educativas, em colaboração com os municípios e também com o Ministério da Educação, conseguem fazer obras como esta. Obras não apenas infraestruturais, porque o que está aqui em causa são as condições e o “veículo” para que as novas gerações possam chegar onde os seus sonhos quiserem que eles cheguem.
