O Troféu é o livro de estreia da jovem Débora Marciano, natural da Sete (Castro Verde), que sempre gostou muito de ler e acabou por conseguir concretizar um “sonho” que vinha a alimentar há quase uma década.
“Este livro foi a realização de um sonho, literalmente, uma vez que sonhei com os primeiros capítulos. Foi algo que surgiu há cerca de nove anos, mas só em 2022 se tornou totalmente real e alcançável”, conta a autora, de 27 anos, ao “CA”.
Editado pela Autografía, O Troféu é, segundo Débora Marciano, “uma história de suspense capaz de deixar qualquer pessoa com perguntas até com o próprio título”.
“Desde a primeira página que nos deparamos com o sufoco da personagem principal, ressoando o medo e a angústia de um ambiente desconhecido que nos faz temer pela protagonista”, conta a autora, que é técnica especialista em Gestão Hoteleira e Alojamento e trabalha atualmente como rececionista de hotel.
Apesar de só agora ter lançado o seu livro de estreia, Débora Marciano já tem mais obras “em carteira”.
“Tenho mais três livros finalizados em apreciação por parte de editoras portuguesas e em prémios literários”, revela Débora Marciano, adiantando que, neste momento, está a escrever o seu quinto livro, “que tem como público-alvo as faixas etárias mais jovens”.
A leitura uma paixão para Débora Marciano, que que assume que o seu “único vicio” é comprar livros.
“Os livros são capazes de nos transportar para uma realidade diferente da que vivemos e escrever tem o mesmo efeito em mim. É muito mais do que um passatempo, é uma forma de reflexão e até mesmo um ‘ombro amigo’”, afiança a autora, que de momento se tem deixado cativar pela escrita de José Rodrigues dos Santos.
A par disso, continua, “comecei a ler alguns livros de escritoras americanas, casos de Stephanie Garber ou Kiera Cass, que me foram recomendadas e gostei imenso do tipo de escrita e das ideias”.
Apesar de já ter quatro livros concluídos e mais um a “caminho”, Débora Marciano tem algumas reservas sobre a possibilidade de viver única e exclusivamente da escrita.
“Ser escritora em Portugal é muito complicado e agora que já estou mais familiarizada com o mundo literário consigo perceber isso. Contudo, acredito que se tivermos força de vontade conseguimos que o nosso trabalho seja reconhecido ao ponto de fazer dele a nossa carreira”, conclui.