Parece que foi ontem… mas entretanto passaram-se 10 anos de muito trabalho, muitas notícias, muitas ideias e dificuldades. Alegrias e dores de cabeça!
Foi uma década inteira a consolidar um projecto que muitos julgaram ter data de validade, porque, no passado, não faltaram jornais criados em Beja que nasceram e morreram em muito pouco tempo!
Quando avançámos para a criação do “Correio Alentejo”, sabíamos exactamente os riscos que corríamos. Numa terra pobre e com poucas pessoas, não é fácil fazer vingar um jornal e, sobretudo competir com quem tem sempre uma “almofada de dinheiro público” que apara todas as dificuldades inerentes ao nosso território e a um negócio de muitos riscos.
Ainda assim, apesar das enormes exigências, fomos resilientes. Contra ventos e marés, conseguimos manter este jornal a sair com regularidade. Atravessámos o deserto durante a parte final do ano 2012 e todo o ano de 2013, por causa de uma dura crise que abalou todos os sectores. Mas sobrevivemos!
Hoje, o “CA” tem uma vida estável, embora ainda não tenha conseguido regressar à periodicidade semanal. Seja como for, conseguimos prosseguir um trabalho atento, que reflecte a realidade da nossa região e que se preocupa em… dar notícias e contar histórias das nossas terras.
Tudo isto, nestes anos todos, só foi possível graças a uma equipa muito empenhada (apesar de pequenina!), que deu muito de si para garantir a sobrevivência do jornal. É por isso muito justo agradecer neste momento a todos: desde o actual director, Carlos Pinto (homem decisivo e muito importante em toda esta caminhada!) e aos restantes membros da equipa inicial que já não estão a trabalhar connosco – Pedro Moreira e Ruben Ramos. Mas também é bom recordar a bondade do trabalho e da amizade do José Tomé Máximo, do Fernando Cotovio, do Dário Brissos, do Sérgio Braga, do Napoleão Mira, do Vítor Encarnação e, mais recentemente, do João Oliveira. E importa ainda agradecer a disponibilidade e qualidade de todos os jornalistas e outros profissionais que colaboraram connosco e aos articulistas que, ao longo de 10 anos, expressaram a sua opinião neste jornal. A todos muito obrigado!
A par dos colaboradores, também é justo lembrar o importante papel dos nossos anunciantes que, muitas vezes em situação também muito exigente, nunca nos viraram a cara e sempre assumiram importantes parcerias. E, porque os últimos são os primeiros, um especial louvor aos nossos leitores e assinantes. Centenas de pessoas que, desde o dia inicial, estão ao nosso lado “para o que der e vier”.
ANTÓNIO JOSÉ BRITO