A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) defende “uma alternativa” para o Alentejo, para que “a riqueza” da região “seja a riqueza de quem aqui vive e de quem aqui trabalha”.
Na terra da fraternidade, os alentejanos recusam a forma desumana como são tratados os imigrantes, e recusam também ser espoliados da água, do solo e do trabalho na terra onde vivem e querem viver”, frisou Catarina Martins neste domingo, 9, durante uma ação de pré-campanha para as Legislativas 2022 em Ferreira do Alentejo.
Na ocasião, a líder do BE disse ainda que “há quem queira que Portugal seja o país de Odemiras, de exploração laboral e da irresponsabilidade ambiental”, sendo o Bloco “o único partido que se levantou em todos os momentos contra a ideia de um país ambientalmente irresponsável e que abusa dos direitos humanos”.
Catarina Martins afirmou igualmente recusar que o Alentejo seja uma “espécie de experiência das piores políticas neoliberais negacionistas das alterações climáticas e da responsabilidade ambiental e uma absoluta lei da selva das relações laborais”.
“Essa ideia é uma ideia que nenhum alentejano ou nenhuma alentejana de nascimento ou adoção pode aceitar. Sabemos sim que esta terá de ser terra de justiça e terra onde se vive bem e de cabeça erguida”, concluiu a dirigente bloquista.