Voluntários… e mal-amados!

Quinta-feira, 19 Dezembro, 2019

Carlos Pinto

director do correio alentejo

O movimento associativo é uma das mais belas expressões do que deve ser a vida em comunidade, através da promoção da solidariedade, da partilha e do empenho na construção das melhores soluções e respostas para a população na áreas social, educacional, desportiva cultural e recreativa. E quase sempre este movimento é conduzido por homens e mulheres voluntários, que (salvo muito raras excepções) vestem a camisola da causa comum com honestidade e orgulho, abdicando de muito do seu tempo pessoal, familiar e profissional em prol do associativismo.
Por isso mesmo, não deixa de ser no mínimo estranho que muitas vezes estes voluntários sejam, igualmente, mal-amados. Sobretudo por parte de alguns dos seus pares, aqueles que pouco ou nada contribuíram, em momento algum, para este tipo de causa, escudando-se sempre no argumento da falta de tempo mas, em simultâneo, atacando “pela calada” em conversas de café ou nos famigerados fóruns das redes sociais, verdadeiros antros de maledicência, mesquinhez e falta de responsabilidade.
O movimento associativo – independentemente de algumas reformas que são necessárias fazer – será sempre parte fundamental da vida colectiva de bairros, aldeias, vilas ou cidades. Sem ele perder-se-á o sentimento de partilha comum, de “bairrismo”, de apego às raízes e às tradições. Sem eles seremos uma comunidade sem identidade e muito mais pobre em vários sentidos (até no plano da economia, que parece ser o que mais importa a todos). Por isso, façam o favor de o defender!

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